Uma mistura
de cores
e sabores
Oriunda da mestiçagem das tradições indígena, africana e portuguesa, se fez a culinária do sertão seridoense, uma mistura de cores e sabores que encanta e apaixona paladares.
Sertão Ipueira
de sabores
e tradições
mestiças
Ipueira é retrato da culinária seridoense, aquele da galinha na recepção de visitantes, das panelas de barro, dos tachos e bacias de cobre utilizados na preparação de queijos e doces, e dos pilões de madeira para esmagar a carne seca na farinha.
Sertão, que por muitos, ainda mantém costumes de mesa, de agradecer o alimento posto em mesa.
"Bendito louvado seja;
o santíssimo sacramento;
do céu me dê a glória;
da terra o alimento;
Em nome do pai, do filho."
Sertão onde "panela que muitos mexem ou queima ou desanda"
É preciso saber mexer, é preciso ter uma boa mão para encarar o “pé do fogo”.
Sertão do munguzá, do pirão, do filhós com mel no Domingo de Entrudo, do peixe frito e cozido na semana santa, de arroz doce e umbuzada na quinta-feira santa, e das comidas de milho das festas juninas
canjica,
pamonha,
bolo de milho,
bolo preto,
pé-de-moleque,
milho assado ou cozido.
Sertão da colher de pau, do preparo de bolachas e biscoitos como a orelha de pau, e da afamada bolacha de leite e a soda preta que tanto orgulha os ipueirenses.
AZEVEDO, Juciclea Medeiros de. Culinária do Seridó: um elemento da identidade territorial. 2011. 131 f. Dissertação (Mestrado em Dinâmica e Reestruturação do Território) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2011.