Diante da pandemia, o empresário Willames, até então atuante no setor de eventos, se viu na necessidade de mudar de ramo, com sua criatividade pensou em algo que estivesse ao seu alcance, possibilitando a utilização de recursos locais e equipamentos de sua oficina de ferragens. A ideia de empreendimento seria a produção de Carvão Vegetal, mas somente deter dos recursos não seria o necessário, pois a referida atividade requeria sérios cuidados ambientais, mas o mesmo buscou os órgãos responsáveis e adequou a produção aos conformes, buscando a forma correta de extração sem agredir a caatinga. Mas ele ainda não estava satisfeito, visando a segurança dos colaboradores, logo identificou que a forma tradicional de ensacamento do produto era extremamente ineficiente e prejudicial à saúde, decorrente do contato direto com o pó do carvão. Desta deficiência identificada seria desenvolvida a primeira máquina industrial de Willames, uma "Selecionadora e Empacotadora Semiautomática de Carvão Vegetal pós queima", mas não para por aí, no momento está em desenvolvimento sua segunda máquina, desta vez uma "Beneficiadora de Resíduos de Carvão em Produção" que dá origem ao Carvão em Briquetes e o Biochar (utilizado como adubo), ambas as máquinas estão passando por processo de patenteamento sob orientação de Consultores do SEBRAE. Conquistando seu espaço rapidamente, o Carvão Vegetal Ipueira logo se estabelece no mercado, se firmando por meio de uma inovação disrruptiva, atuando tanto na produção do Carvão Vegetal, como também desenvolvendo máquinas industriais para outras carvoarias, promovendo maior respeito e eficiência ambiental para o segmento.